quarta-feira, 22 de setembro de 2010




Projeto Pedagógico 2010
Valorizando as 


Diferenças 





"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Nelson Mandela

"Educar é crescer. É crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra.” Anísio Teixeira

A escola atual se constitui como um modelo de organização social que tem por função a sistematização dos conhecimentos científicos e filosóficos universais produzidos pelos saberem humanos ao longo de sua história para a transmissão a todos os indivíduos que nela adentram de maneira didática e compreensível a afim servir de instrumento de constituição de cidadania. Sendo a escola uma forma de materialização da sociedade a qual se encontra inserida, consegui também refletir em seu cotidiano as diferentes relações sociais, culturais e econômicas, desigualdades e conflitos que permeia a complexa relação entre os sujeitos e os grupos étnicos e sociais de uma sociedade.
Discutir as questões da inclusão das diferenças individuais para a valorização da diversidade humana na escola não é tarefa fácil devido à imensa complexidade de conceitos, valores, visões e produções acadêmicas que estão relacionadas a essa temática. Para início, ela exige que a escola tenha um conjunto de valores e profissionais que compreendam as diferenças como construções das manifestações culturais que vão sendo erguidas e regulamentadas com a evolução histórica dos relacionamentos das pessoas consigo mesma e com os grupos sociais. As diferenças humanas devem ser vistas pela comunidade escolar como um complemento nas relações sociais, não tendo nenhuma pretensão de julgá-las melhores ou piores que outras.
A não aceitação às diferenças em ambiente escolar é uma pratica antiga que ainda se concretiza na sociedade brasileira pelo ato preconceituoso e discriminatório a pessoas portadoras de necessidades especiais, negros, homossexuais ou simplesmente àquelas de comportamento ou estivo cultural diferente. Recentemente houve-se falar no bullying que se caracteriza pela agressão física e psicológica através da hostilização de forma repetitiva e planejada, manifestando preconceito e intolerância às diferenças. Essa pratica terrível ainda consiste em perseguir continuamente alguém até transformá-lo no “bode expiatório” da turma, agredindo-o por meio de apelidos, intimidação psicológica e física, e isolamento do convívio com os demais.
As conseqüências desse tipo de preconceito nas escolas são inúmeros: as vítimas tendem a se tornarem agressoras no futuro, como forma de vingança e revolta, levando a agressão para vários ambientes sociais, tais como a família, o trabalho e a vida pessoal. Assim, a escola não deve ficar omissa a essas formas de discriminação e desrespeito à pessoa humana. É preciso que haja um trabalho base e contínuo envolvendo todos os personagens da instituição escolar para fazer frente de combate a toda e qualquer forma de discriminação.
Desta forma, tendo a educação brasileira os princípios básicos de liberdade e apreço à tolerância (Art. 2º inciso IV da Lei de Diretrizes de Base de 1996) o presente Projeto de Intervenção tem por finalidade sensibilizar a comunidade escolar do Colégio Estadual Alexandre Porfírio da importância de se conhecer e gerenciar as diferenças individuais para a valorização da diversidade humana e combate de toda forma de preconceito e discriminação na escola. Visa apresentar uma análise da diversidade humana no enfoque de diferentes áreas, do papel da escola, do educador e da formação dos discentes em seu convívio na escolar e com sua comunidade local. 



Texto Base trabalhado com todas as turmas:







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